A emenda constitucional que deu 'independência' ao Banco Central do Brasil foi fabricada no governo Bolsonaro, tendo como principal agente seu Ministro da Fazenda, o Banqueiro Paulo Guedes. O objetivo disso sempre foi obrigar o Estado a fazer sua contabilidade sob a tutela do Mercado, e é exatamente isso que está acontecendo.
O BC e o mercado agem em sintonia, e aqui o mercado está representado principalmente pelo Capital Financeiro, ou seja, pelos Bancos privados, exatamente conforme os planos de banqueiro Paulo Guedes.
Um sofisticado maquinismo foi inaugurado com a posse do primeiro Diretor do BC privatizado, Roberto Campos Neto, homem do mercado.
A coisa funciona assim. O BC usa altas taxas de juros para obter dois objetivos alinhados. Um deles é aumentar os gastos do Estado com o serviço da dívida pública, ou seja, pagamentos para os bancos privados que compram títulos da dívida pública. E aqui entra o outro ponto alinhado. O dinheiro que os Bancos privados ganham com essa maracutaia é depositado no BC. Isso é feito no mundo inteiro, exceto que no Brasil esse dinheiro depositado rende juros que o BC paga aos Banco, enquanto que no resto do mundo os Bancos privados é que pagam juros ao BC.
Como se
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